THEODORA

Não falta assunto.
Nem o tempo, (o luxo moderno) poderia ser o culpado como se existissem culpados ou responsáveis maiores que nós mesmos e a nossa ansiedade.

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Ontem estive em Vitória, no Espirito Santo.
Fui dar uma oficina no Vitoria Fashion, primeiro evento de moda do E.S
Boa conversa, um monte de gente, um pouco corrido . Fico irritada quando não conheço os "ouvintes"
Gosto quando tem ficha de inscrição e um pouco de informação de cada um.
Fica mais fácil e produtivo saber quais são os interesses de quem está te assistindo e o pouco tempo nos permite ser mais objetivos.

Perguntar o nome o interesse dos participantes levaria todo o tempo da oficina, mas gostaria de ter feito.
Saio muito curiosa destes lugares.
É como olhar pela janela,
Na hora que vc está falando , atrás daqueles olhos atentos existem várias questões e mistérios.
Várias vidas, muitos sonhos.
Fico com vontade de conhecer todos eles.

Não conheci a cidade, salvo a bela vista com suco de laranja do hotel ilha do Boi na ótima conversa com o Oliveros, e a janela da van.

Mas fica a sensação que aonde tem mar o coração bate em outro compasso.

Ainda bem que existem formas de trocar o compasso da vida.

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Meu dia durou 80 horas.
Acordei as 4:30 da manhã por que não consegui embarcar no dia anterior, já que um jatinho deu uma caidinha no aeroporto de congonhas e rapidamente o caos se instalou, e para o caos, não tenho mais paciência.

Por fim , chego a conclusão que os elefantes e as vacas soltas andando em meio aos carros na india não ficam devendo aos carros , pessoas e aviões circulando em congonhas.

Estatisticamente anda mais perigoso estar no congestinamento na avenida ao lado do aeroporto do que de fato dentro do avião.
No avião vc tem uma chance entre 600 ( o número de operações diárias de pouso e decolagens) de que seu avião caia na avenida.
Na avenida, vc tem 600 chances diárias de que um avião caia em cima de vc.

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